Resenha: "Gregor: A Segunda Profecia"

  Editora: Editorial Presença

  Autor: Suzanne Collins

  Edição: 1

  Número de páginas: 256

Sobre a autora

Suzanne Marie Collins, nascida a 10 de agosto de  1962, é uma escritora e roteirista de ficção científica e literatura infantojuvenil americana, conhecida principalmente pela trilogia “The Hunger Games”.

A obra

Olá a todos!! :)

Foi quando avancei para o segundo volume de “Gregor” que percebi que este volume não era tão cativante quanto o anterior. Ainda que seja uma boa leitura, não me conseguiu prender da mesma forma, especialmente à medida que a história se desenvolvia.

Esta segunda aventura começa com um simples passeio no Central Park. Gregor e a irmã mais nova, Boots, dão um passeio de trenó, quando, subitamente, o rapaz se dá conta que a irmãzinha desapareceu… Levada para a perigosa Subterra.

Ele lança-se pelo túnel mais próximo e descobre que ela tinha sido levada pelas Baratas. Elas procuravam salvá-la dos maldosos Ratos, que tinham motivos para a matar, segundo a Profecia de Bane, cujo nome tínhamos ouvido no final do primeiro livro. E, para salvar a irmã, Gregor vai precisar matar um gigantesco rato branco, saindo em viagem com um grupo de subterrestres, que arriscarão a sua vida para que todos se salvem.

A autora revela-se novamente criativa, criando um mundo diferente e sombrio, para além de diversas situações e peripécias que constroem esta história de forma vagamente original. Contudo, este volume não trouxe quase nada de novo ao que se sabia sobre a Subterra…

A capa agradou-me, assim como todas as que cobrem os livros da coleção. A diagramação é simples mas adequada à história, e com letras de tamanho ideal.

A escrita de Suzanne Collins é sempre maravilhosa, não há nada que eu possa dizer a esse respeito. Apenas que o estilo da autora nos faz viver os momentos de ação e os problemas das personagens de modo profundo e vincado.

As personagens permanecem cativantes, proporcionando-nos momentos divertidos e outros mais tocantes (ainda que nada exagerado…). E isto só é possível porque elas estão bem construídas, sem serem necessários detalhes (normalmente prejudiciais em livros que também se destinam aos mais novos).

No entanto, como vos disse, senti que faltou algo. Existiram uns momentos mais “chatos” e certas coisas não ficaram muito bem esclarecidas, pelo que a leitura se arrastou um bocadinho a partir da metade… E o final deixou-me verdadeiramente irritado por não fazer a mínima ideia do que terá acontecido a algumas personagens. Bem, é da maneira que me apresso para ler o seguinte, também na esperança de que este me prenda mais um pouco.

Termino dizendo que “Gregor” é uma proposta interessante e um pouco peculiar para um livro de crianças (cujo ambiente sombrio certamente agradará também os mais crescidos), mas, decididamente, tem muito para chamar a atenção delas.

Boas leituras!! ;)