Resenha: "O Sonâmbulo"

  Editora: Porto Editora

  Autor: Robert Muchamore

  Edição: 3

  Número de páginas: 344

Sobre o autor

Robert Muchamore nasceu em 1972, em Londres. Desde que escreveu “O Recruta”, em 2003, a sua popularidade e sucesso literário (especialmente entre os mais novos) cresceu. O último livro da CHERUB foi publicado em 2016.

A obra

Olá a todos!! :)

Nova resenha de um livro da CHERUB… Já vamos no 9º (de 12) volumes! Já não falta muito. Na verdade, tenho pena que esta “revisita” esteja já a aproximar-se do seu fim. :/

Esta aventura começa com a queda de um avião, no Atlântico, a qual permanece um mistério, com a proximidade do dia 11 de setembro a apontar para a tese terrorista. E é claro que os nossos agentes intervirão, desta vez numa abordagem mais… Bem, direta.

Enquanto isso, James participa num treino simultaneamente inesperado e intensivo, a meio da noite. E depois terá de enfrentar um aborrecido estágio num restaurante de fast-food. Mas é claro que, nem num simples estágio, ele e Kerry conseguirão evitar meterem-se em problemas…

Não sei bem porquê, mas este é um dos livros dos quais me lembrava melhor… Mas existem sempre alguns detalhes dos quais não me recordava. De qualquer das formas, foi ótimo (e rápido!) fazer esta releitura.

Já não é segredo nenhum que o “mundo CHERUB” é um dos sítios literários onde quereria mesmo viver (tendo a idade dos agentes, e não sendo órfão, claro! :P ). Robert Muchamore continua sempre a alimentar este mundo com coisas novas, sem se esquecer de inovar nas missões em que os nossos agentes participam.

As personagens principais mantêm-se cativantes para o leitor. No entanto, as que apareceram apenas neste livro não me conseguiram chamar nem um bocadinho. Ou não tinham valores nenhuns, ou eram cobardes, “vendidos”, ou mesmo sem amor-próprio.

Posso adiantar que o antigo diretor da CHERUB volta a cena neste livro, e participa na missão do avião. Foi ótimo revê-lo, assim como confirmar que os seus valores e forma de agir não mudaram, mesmo dadas as circunstâncias…

Contudo, e mesmo que embalado pelo estilo descontraído do autor (de escrita fluida, acompanhada de frequentes diálogos informais), “O Sonâmbulo” não foi tão bom como os volumes anteriores. Ainda que nos traga alguns momentos de maior suspense e mesmo uma boa pesquisa por trás da escrita do livro.

Resumindo, continuo a aconselhar este livro a todos! Mas, como não poderia deixar de ser, sei que, mais do que todos, os (pré-)adolescentes (incluindo – e especialmente – os que “não gostam de ler”) vão embrenhar-se na vida dos nossos agentes e curtir cada linha.

Boas leituras!! ;)

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